Biografias – A Força da Mulher Latino-Americana https://amulherlatina.com Mon, 05 May 2025 15:53:14 +0000 pt-BR hourly 1 https://wordpress.org/?v=6.8.1 https://amulherlatina.com/wp-content/uploads/2025/04/cropped-Logo_Projeto-removebg-preview-32x32.png Biografias – A Força da Mulher Latino-Americana https://amulherlatina.com 32 32 Biografias em Banner https://amulherlatina.com/2025/05/05/biografias-em-banner/ https://amulherlatina.com/2025/05/05/biografias-em-banner/#comments Mon, 05 May 2025 15:49:03 +0000 https://amulherlatina.com/?p=172
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Marielle Franco https://amulherlatina.com/2025/04/30/marielle-franco/ https://amulherlatina.com/2025/04/30/marielle-franco/#comments Wed, 30 Apr 2025 19:05:22 +0000 https://amulherlatina.com/?p=146 Marielle Francisco da Silva (1979–2018), conhecida publicamente como Marielle Franco, foi uma socióloga, ativista dos direitos humanos e política brasileira.

Formada em Sociologia pela PUC-Rio e com mestrado em Administração Pública pela UFF, Marielle foi eleita vereadora da cidade do Rio de Janeiro, em 2016, pelo PSOL (Partido Socialismo e Liberdade).

Mulher negra, feminista, bissexual, oriunda da favela e de origem pobre, Marielle representou diversas minorias ao longo de sua trajetória política. Presidiu a Comissão da Mulher na Câmara Municipal, foi defensora dos direitos humanos e das causas LGBTQIA+.

Vida Pessoal

Marielle era filha de Marinete da Silva e Antônio Francisco da Silva Neto, e irmã de Anielle Franco. A família vivia no Complexo da Maré, uma das regiões mais pobres do Rio de Janeiro.

Aos 19 anos, Marielle deu à luz sua única filha, Luyara Franco, fruto de seu relacionamento com o primeiro namorado. Em 2004, iniciou um relacionamento com a arquiteta Mônica Benício, com quem viveu até sua morte.

Vida Profissional

Antes de concluir seus estudos, Marielle trabalhou como vendedora ambulante, dançarina, empregada doméstica e educadora infantil, economizando para pagar a própria formação acadêmica.

Após a morte de uma amiga próxima, vítima de bala perdida, Marielle decidiu se dedicar à militância pelos direitos humanos. Atuou na organização Redes da Maré e tornou-se uma crítica contundente dos abusos cometidos por forças policiais nas comunidades.

Em 2006, passou a integrar a equipe da campanha do deputado estadual Marcelo Freixo, considerado seu padrinho político.

Em 2016, foi eleita vereadora da cidade do Rio de Janeiro com 46.502 votos, sendo a quinta mais votada do município. Durante o mandato, presidiu a Comissão da Mulher da Câmara Municipal e apresentou 16 projetos de lei, com foco em políticas públicas para mulheres, negros e a população LGBTQIA+.

Um de seus projetos mais marcantes foi o que instituía o Dia da Visibilidade Lésbica, que acabou rejeitado por apenas dois votos.

Marielle também atuou na Comissão de Defesa dos Direitos Humanos e Cidadania da Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro (Alerj), em parceria com Marcelo Freixo.

O Assassinato

Na noite de 14 de março de 2018, por volta das 21h30, o carro em que Marielle estava foi alvejado por 13 tiros na Rua Joaquim Palhares, no bairro do Estácio, região central do Rio de Janeiro. O ataque matou Marielle Franco, de 38 anos, e o motorista Anderson Pedro Gomes, de 39. A única sobrevivente foi a assessora parlamentar Fernanda Chaves.

Naquele dia, Marielle retornava de um evento na Casa das Pretas, um espaço coletivo voltado para mulheres negras, localizado na Lapa.

O assassinato causou comoção nacional e internacional, e Marielle tornou-se símbolo da luta por justiça, igualdade e direitos humanos no Brasil.

Data de nascimento: 27/07/1979
Data de falecimento: 14/03/2018 (aos 38 anos)

Disponível em: https://www.ebiografia.com/marielle_franco/

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Maria Quitéria de Jesus Medeiros: A Heroína da Independência https://amulherlatina.com/2025/04/30/maria-quiteria-de-jesus-medeiros-a-heroina-da-independencia/ https://amulherlatina.com/2025/04/30/maria-quiteria-de-jesus-medeiros-a-heroina-da-independencia/#comments Wed, 30 Apr 2025 19:02:02 +0000 https://amulherlatina.com/?p=143 Nascimento
Maria Quitéria de Jesus Medeiros nasceu em 27 de julho de 1792, na Fazenda Serra da Agulha, no distrito de São José das Itapororocas, na Bahia.

Infância
Criada em um ambiente rural, Maria Quitéria aprendeu desde cedo a lidar com as atividades do campo, desenvolvendo habilidades como manejo de armas e cavalgadas — competências que seriam fundamentais em sua trajetória. Sua infância foi marcada por desafios, mas também por um forte senso de justiça e desejo de liberdade, sentimentos que motivaram sua atuação durante a Guerra da Independência do Brasil.

Participação na Guerra da Independência
Entre 1822 e 1823, Maria Quitéria foi uma figura-chave na luta pela independência do Brasil, especialmente na Bahia. Para se alistar no exército, precisou se disfarçar de homem, desafiando as normas sociais da época. Sua coragem, disciplina e habilidades em combate a fizeram se destacar entre os soldados, sendo promovida a cadete e, posteriormente, a alferes. Sua contribuição foi fundamental para o sucesso das tropas brasileiras e consolidou sua imagem como símbolo da participação feminina na história militar do país.

Vida Pessoal
Apesar da oposição do pai, Maria Quitéria casou-se com Gabriel Pereira de Brito. Acredita-se que o casamento tenha ocorrido após a morte de seu pai. Após o período de guerra, passou a levar uma vida mais reservada e dedicada à família.

Filha
Maria Quitéria teve uma filha, Luísa Maria da Conceição, que faleceu em 21 de agosto de 1853, vítima de complicações hepáticas.

Morte
Após a guerra, Maria Quitéria viveu em Salvador, onde faleceu em 21 de agosto de 1853. Sua morte marcou o fim de uma vida marcada por bravura e pioneirismo.

Legado e Reconhecimento
Em 28 de junho de 1996, Maria Quitéria foi oficialmente declarada Patrono do Quadro Complementar de Oficiais do Exército Brasileiro, uma homenagem ao seu papel pioneiro e inspirador. Ela é reconhecida como uma das primeiras mulheres a integrar oficialmente o exército brasileiro, tornando-se um ícone da luta pela igualdade de gênero e pelos direitos das mulheres.

Frase atribuída
A frase “Se todos amam a liberdade, por que tantos a temem?” é frequentemente associada a Maria Quitéria, embora não haja registros históricos que comprovem sua autoria. Ainda assim, a reflexão que ela inspira permanece atual: a liberdade exige responsabilidade, escolhas conscientes e coragem para enfrentar as consequências — algo que Maria Quitéria viveu na prática.

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